A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar. Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.
Para explicar muito bem este assunto tenho de dizer várias coisas. A primeira é esta: há acólitos instituídos e acólitos não instituídos.
Chamam-se acólitos instituídos, aqueles que o bispo duma diocese chamou e fez acólitos. Este chamamento e esta instituição pelo bispo querem dizer que um acólito instituído é convidado a participar muito empenhadamente na celebração da Eucaristia, que é o coração da Igreja, e que o deve fazer sempre que esteja presente e for convidado a fazê-lo pelo responsável da celebração. Também quer dizer que, dentro da mesma diocese, o acólito instituído pode ser chamado a realizar o seu serviço em qualquer paróquia, desde que o pároco o convide ou lho peça, uma vez que o bispo que o chamou é o bispo de todas as paróquias dessa diocese. Quem é que pode ser acólito instituído? Só os rapazes que se preparam para isso durante bastante tempo. É o que acontece com os seminaristas, embora também possam ser chamados outros rapazes ou homens que não sejam seminaristas. Este pormenor quer dizer que, um dia, se esse rapaz ou homem vier a ser ordenado padre, deve não só servir bem, como bom acólito que foi, mas também ensinar os mais novos da paróquia onde estiver, a serem bons servidores, ou seja, ótimos acólitos, como o vosso pároco está agora a fazer convosco.
Os acólitos não instituídos são em muito maior número do que os instituídos. São aqueles que nós conhecemos melhor, porque os vemos todos os domingos a servir na missa, nas nossas paróquias. Eles podem ser rapazes ou raparigas. Quem os chama para serem acólitos é o pároco de cada paróquia e não o bispo da diocese. Esse chamamento é precedido duma preparação. Juntamente com a preparação é muito importante praticar o serviço de acólito, procurando fazê-lo cada domingo com maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito espírito de fé. Podemos dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas palavras: Eu estou no meio de vós como quem serve. Ora, o acólito, quer seja instituído quer seja não instituído, é e deve ser cada vez mais um rapaz ou uma rapariga que gostam de servir a Deus e aos seus irmãos na vida, a começar pelos que moram em sua casa e com os que com eles convivem mais de perto, e também na liturgia.
Na nossa paróquia o Grupo de Acólitos conta com 19 elementos entre os 11 e os 40 anos. Além da participação nas eucaristias dominicais e festivas colaboram também nas diversas atividades levadas a cabo pela paróquia e por os diversos grupos paroquiais, bem como em atividades levadas a efeito pela Vigararia de Matosinhos, nomeadamente pela Equipa Vicarial de Acólitos. Tem também participado em atividades de formação, particularmente nas preparadas pelo Secretariado Diocesano de Acólitos.
A Liturgia da Palavra é uma celebração. Celebramos a Palavra tal como depois celebramos a Eucaristia.
Ser leitor é um serviço importante dentro da assembleia. Os Leitores vivem a alegria e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de tornar possível que a assembleia receba e celebre a Palavra com que Deus fala aos seus fiéis.
«Segundo a tradição, a função de proferir as leituras não é presidencial, mas ministerial. Por isso as leituras são proclamadas por um leitor, mas o Evangelho é anunciado pelo diácono ou, na ausência deste, por outro sacerdote. Se, porém, não estiver presente o diácono nem outro sacerdote, leia o Evangelho o próprio sacerdote celebrante; e se também faltar outro leitor idóneo, o sacerdote celebrante proclame igualmente as outras leituras» (IGMR 59: cf. EDREL 317).
O leitor, seja ele instituído ou não deverá sempre preparar convenientemente a leitura, conhecê-la e proclamá-la com naturalidade e clareza, para que todos na Assembleia a possam entender.
«O (...) leitor pronunciará os textos que lhe dizem respeito de forma bem inteligível para que a resposta do povo, quando o rito o exige, resulte mais fácil e natural. Convém que (...) os ministros de qualquer grau unam a sua voz à de toda a assembleia dos fiéis nas partes que pertencem ao povo» (MS 26: EDREL 2420).
Para que o leitor consiga proclamar a Palavra de Deus desta forma é necessária preparação e formação para tal. Não basta saber ler, é necessário saber proclamar.
Na nossa paróquia temos um grupo de Leitores com cerca de 20 elementos.
O Ministério Extraordinário da Santa Comunhão nasceu depois do Concílio Vaticano II pela necessidade de apoio aos ministros ordinários (bispos, presbíteros e diáconos) na missão tão ampla de evangelização, como faziam as primeiras comunidades cristãs.
O Ministro Extraordinário da Comunhão é um leigo ou leiga a quem é dada a permissão, temporária ou permanente, de distribuir a comunhão aos fiéis na Missa e em outras circunstâncias, tendo também outras funções.
As funções de um Ministro Extraordinário da Comunhão são:
- Distribuição da comunhão na missa;
- Distribuição da comunhão fora da missa, aos doentes ou outras pessoas que com razão o solicitem;
- Administração do viático (comunhão aos moribundos);
- Exposição do Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis (mas não a bênção com o mesmo), em situações específicas;
- Presidir a Celebração da Palavra – onde não houver sacerdote.
Os Ministros Extraordinários da Comunhão devem ser escolhidos entre a comunidade cristã respetiva e devem ser pessoas idôneas e com boa prática cristã. Na maior parte das dioceses, os candidatos, antes de assumirem as suas funções, recebem uma formação litúrgica e doutrinal que lhes permita exercer a sua função com a máxima dignidade e decoro. No fim de tal formação, são admitidos pelo bispo às funções para que foram escolhidos, o que geralmente é feito numa celebração litúrgica.
O primeiro Grupo Coral da paróquia nasceu em Fevereiro de 1960, sob a iniciativa e orientação do Sr. Filipe Pacheco, grande colaborador do Sr. Padre Leonel Camelo de Oliveira, primeiro pároco desta paróquia, ainda em fase experimental.
A primeira actuação do coro, formado por sete elementos, teve lugar em Fevereiro de 1960, na Festa da Profissão de Fé, na recém inaugurada capela-salão. Caracterizou desde início este coro, a preocupação da vivência litúrgica.
Escasseando na altura textos musicados em vernáculo, serviram de fonte, os salmos de “Gelineau” e “L. Deiss”, Editions du Cerf, colecção de 300 antífonas com chaves musicais, com aplicação para os diferentes tempos litúrgicos, traduzidos mais de 50 para português pelo Padre Leonel e Sr. Filipe, constituindo um manancial e corrente de dinamização das celebrações eucarísticas comunitárias. O Coro foi progressivamente crescendo em quantidade de elementos e qualidade de execução, atingindo o seu auge com 22 elementos, subdivididos em 3 grupos diferentes para animar as três missas da paróquia, mas que se fundiam e tomavam a sua expressão máxima nas celebrações coletivas de Páscoa, Noite de Natal e peregrinação anual da Paróquia ao Santuário do Sameiro.
Atualmente, o coro desdobra-se em três coros distintos, formados em momentos diferentes, mas que funcionam duma forma sincronizada, reunindo os seus responsáveis periodicamente para programar os diferentes tempos litúrgicos.
Assim, temos:
- O Grupo Coral das 19h00, Grupo que anima a Eucaristia Vespertina de sábado, atualmente com 17 elementos, sob a responsabilidade com a escolha dos programas orientação do Sr. Aurélio Mário Macedo; orientação e direção dos ensaios da Sandra Gouveia e organista a Beatriz Gouveia. Ensaia na Igreja Paroquial às terças-feiras entre as 21h00 e as 23h00.
- O Grupo Coral das 10h00, Grupo que anima a Eucaristia de Domingo ( e que junta os elementos que compunham os grupos corais das 9h30 e das 11h30), sob a responsalibilidade de Fernanda Valente e Maria dos Anjos Rodrigues. Ensaia na Igreja Paroquial às quartas-feiras pelas 17h00.
Estes três coros, reúnem-se para animar conjuntamente solenidades especiais na Paróquia, tais como: Tríduo Pascal, Festa do Padroeiro e qualquer outra celebração que nela se realize a nível Vicarial.