Vigaria de Matosinhos

Sacramento da Reconciliação Ano Jubilar

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Vigararia de Matosinhos entusiasmada com Ano Jubilar

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Sob a presidência de Dom Joaquim Dionísio, Bispo Auxiliar do Porto, a Vigararia de Matosinhos marcou, no Domingo da Festa do Batismo do Senhor, dia 12 de janeiro, o início do Ano Jubilar. Fê-lo, com grande entusiasmo, na Igreja do Bom Jesus de Matosinhos, decretada pelo Bispo Diocesano como Igreja de Peregrinação Jubilar.
A Eucaristia foi precedida de uma hora para a celebração da Reconciliação, com uma muito significativa (e até surpreendente) participação de penitentes.
Na Eucaristia, participaram os presbíteros e diáconos da Vigararia. Das 12 paróquias, participaram também, na celebração, e de forma representativa, leitores e acólitos de toda a Vigararia. Seguindo a proposta litúrgica do Rito de Abertura do Ano Jubilar, foi entronizada a Cruz, com a aclamação “Salve, Cruz de Cristo, única esperança” a que a multidão dos fiéis respondeu “Vós sois a nossa esperança, não nos confundais para sempre”.
Na sua homilia, Dom Joaquim recordou que é próprio do discípulo ser peregrino, porque a vida cristã é um caminho. Referiu então que a esperança não se confunde com a expetativa “de que vai correr tudo bem”, pois o cristão sabe que terá sempre de encontrar dificuldades e resistências. A esperança reside na certeza de que “a nossa vida está prenhe de sentido” e que “este sentido tem a sua fonte na nossa filiação divina”.
Dom Joaquim desafiou os fiéis a “ter gestos de esperança”, no acolhimento e no perdão. “Onde há amor há perdão. Onde há perdão e amor há um futuro de esperança”, disse. Por último, partindo da frase inicial do Evangelho («todo o povo estava na expetativa»), deixou, como ponto de meditação para a assembleia dos fiéis: “Quais são as nossas expetativas, como cristãos, para este ano jubilar”?
A celebração incluiu preces apropriadas ao contexto, inspiradas em algumas propostas da Bula “Spes non confundit”. As ofertas recolhidas na celebração e apresentadas ao altar foram destinadas às atividades da pastoral penitenciária, “uma realidade muito marcante da nossa Vigararia, com três estabelecimentos prisionais em Custóias e Santa Cruz do Bispo”.
No Rito de envio, foram entregues a um representante por paróquia, respetivamente pelo Bispo Dom Joaquim Dionísio, pelo Pároco local (Pe. Emanuel Brandão) e pelo Vigário (Pe. Francisco Andrade), um colar com uma âncora (símbolo da esperança), a credencial do peregrino (elaborada pela Paróquia de Matosinhos) e uns crachás com o logótipo do ano jubilar na Diocese.
Foi, sem dúvida, um “bom início de ano jubilar” a nível vicarial, com uma entusiasta adesão do santo Povo de Deus.
AG

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